Esta é também uma fotografia de uma enorme generosidade e dádiva, em que nos é transmitida a estrutura e o significado profundo do habitar humano, das relações e marcas que deixamos nas paisagens que habitamos. É uma fotografia que, num mesmo tempo, está dentro e está fora dos elementos que regista. Está dentro porque, como nos seus escritos, cheira a terra e participa na mundividência em que se inscreve; está fora porque consegue esse olhar distanciado que faz com que hoje permaneça a sua vitalidade. (p.11)
Autorretrato feito durante o trabalho de campo, nas proximidades de Castelo de Vide.