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Descansar um pouco e olhar com distanciamento sobre o tempo que passou, sobre os meus próprios passos, sobre a minha identidade. Este é para mim um trabalho de repouso de caminhadas, de fotografias e fotografias. É nesta pausa que me encontro com meu pai, que tento partilhar um imaginário que não tinha ainda maturidade para partilhar com ele. Não deixo fotografias, deixo estas palavras entre a matéria escrita de meu pai. Não poderia escrever uma análise literária dos seus poemas, da sua obra, mas deixo um caminhar como que tentar participar nessa deslocação criativa. Não seguir os seus passos na forma de poema, mas enunciar a possibilidade da continuação de um diálogo, entre o ser humano e o não ser, o universo abrangido pelo nosso pensamento. >
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